Aquaristas sempre perguntam quais níveis
dos parâmetros manter em aquários marinhos. Este trabalho reúne essas
informações mostrando através de tabelas os valores que mais
correspondem a água dos recifes.
Muitas dessas recomendações são opiniões
pessoais. Outros aquaristas podem recomendar outros níveis. Para tornar
mais claro essas orientações, uma explicação será feita de cada
parâmetro, essas informações foram obtidas através de trabalhos
publicados aqui na rede.
A tabela 01 mostra quais os parâmetros
primários para uma boa manutenção de aquários marinhos. Na tabela 02
mostra parâmetros que interferem de uma forma secundária e muitas vezes
são difíceis de controlar seus níveis devido as constantes oscilações ou
ate mesmo complexidade de aferição.
Tabela 1. Parâmetros primários para controle de um aquário marinho. | ||
Parâmetros: | Recomendações para aquários: | Valores encontrados nos oceanos:1 |
Cálcio | 380-450 ppm | 420 ppm |
Alcalinidade | 2.5-4 meq/L 7-11 dKH 125-200 ppm CaCO3 equivalentes |
2.5 meq/L 7 dKH 125 ppm CaCO3 equivalentes |
Salinidade | 35 ppt sg = 1.026 |
34-36 ppt sg = 1.025-1.027 |
Temperatura | 76-83° F | Variável2 |
pH | 7.8-8.5 OK 8.1-8.3 is ideal |
8.0-8.3 (pode ser masi alto ou baixo em lagoons) |
Magnesio | 1250-1350 ppm | 1280 ppm |
Fosfato | < 0.03 ppm | 0.005 ppm |
Amonia | <0.1 ppm | Variável (typica <0.1 ppm) |
Tabela 2. Outros parâmetros encontrados nos aquários marinhos. | ||
Parâmetros: | Recomendações para aquários: |
Valores encontrados nos oceanos:1 |
Silica | < 2 ppm, menos que isso se surgir diatomaceas |
<0.06 – 2.7 ppm |
Iodo | Controle não recomendado |
0.06 ppm total para todas as formas |
Nitrato | < 0.2 ppm | Variável (typica abaixo de 0.1 ppm) |
Nitrito | < 0.2 ppm typically | Variável(typica abaixo de 0.0001 ppm) |
Estrôncio | 5-15 ppm | 8 ppm |
ORP | Controle não recomendado |
Variável |
Boro | < 10 ppm | 4.4 ppm |
Ferro | Abaixo dos valores do teste (adição OK) | 0.000006 ppm |
Detalhe e recomendações: Parâmetros primários (críticos)
Cálcio:
Muitos corais usam o cálcio para formar
seus esqueletos, que são compostos basicamente de carbonato de cálcio.
Os corais obtêm o máximo de cálcio dissolvido na água ao seu redor para
este processo. À medida que o cálcio é consumido pelos corais, algas
vermelhas calcárias, Tridacnas e Halimeda, seus valores se tornam mais
baixos no sistema. Com a queda no nível de cálcio inferior a 360 ppm,
torna-se progressivamente mais difícil para os corais para coletar
bastante cálcio, assim mantém seu crescimento.
Manter o nível de cálcio é um dos aspectos mais importantes do
desenvolvimento dos corais no aquário marinho. A maioria dos aquaristas
tentam manter os níveis naturais de calcio em torno de 420 ppm. Apesar
dos corais necessitarem de cálcio, valores acima do normal não irão
acelerar o seu crescimento. Pesquisas realizadas com Stylophora
pistillata , por exemplo, mostram que os baixos níveis de cálcio limitam
a calcificação , mas estes níveis acima de aproximadamente 360 ppm não
aumentam sua capacidade de calcificação.Por estas razões, sugiro que os aquaristas mantenham um nível de cálcio entre 380 e 450 ppm. Eu também recomendo o uso de suplementos a base de cálcio e aditivos para a manutenção da alcalinidade como rotina. O mais popular destes métodos de suplementação é o uso de kalkwasser, hidróxido de cálcio.
Se o nível de cálcio esta diminuindo e precisa ser elevado, o kalkwasser e o hidróxido de cálcio não são a melhor escolha uma vez que aumentarão a alcalinidade também, nesse caso, adição de cloreto de cálcio será a melhor alternativa.
Alcalinidade:
Assim como o cálcio, muitos corais
utilizam a alcalinidade para a formação dos seus esqueletos, na qual são
compostos basicamente por carbonatos de cálcio. Acredita-se que os
corais absorvem o bicarbonato, convertem ele em carbonato e utilizam
esse carbonato para formação de seus esqueletos. Essa conversão é
descrita como:
HCO3- <–> CO3– + H+
Bicarbonato <–> carbonato + acido
Para verificar que os corais estão sendo
suplementados com bicarbonato adequadamente, os aquaristas verificam os
valores de bicarbonato no sistema diretamente através de kits para medir
a quantidade de bicarbonatos há dissolvidos na água já que boa parte da
alcalinidade do sistema é devido a presença dos íons bicarbonatos
livres.
Então o que é alcalinidade?
Alcalinidade em um sistema marinho é
simplesmente a quantidade de ácido (H+) necessário para reduzir o pH em
4-5ppm onde o bicarbonato é convertido em ácido carbônico conforme a
equação:
HCO3- + H+ ,–> H2CO3
Em condições normais tanto no mar quanto
em aquários marinhos, o bicarbonato está em alta concentração do que
qualquer outro íon que possa contribuir para a alcalinidade, então
sabendo que uma certa quantidade de H+ é necessária para reduzir o pH a
4-5ppm podemos saber também a quantidade de bicarbonatos presente no
meio.
Um outro detalhe importante é a alta
concentração de borato em algumas misturas de sal artificial. Enquanto o
borato é encontrado nos oceanos em baixos níveis, ele contribui para a
estabilidade do pH, uma alta concentração dele influenciará
negativamente na relação bicarbonato e alcalinidade. Aquários que
utilizam essas misturas de sal deverão compensar essa diferença na hora
dos cálculos para determinar um nível correto da alcalinidade.
Com relação as concentrações de cálcio,
muitos aquaristas acreditam que os organismos calcificam mais rápido
quando em um ambiente com níveis altos de alcalinidade quando comparados
a níveis normais. Esse resultado é demonstrado em diversos trabalhos
científicos onde são demonstrados adição de bicarbonato na água para
auxiliar no aumento Ca calcificação em Porites porites. Nesse caso, o
dobro da concentração de bicarbonato resultou no dobro de calcificação
do organismo. Em outros casos avaliados aumentar a concentração de
bicarbonato não influenciou no desenvolvimento. Essa questão se deve
pelo fato de tanto durante a fotossíntese quando processos de
calcificação necessitam do bicarbonato, e nem sempre a concentração
deste é grande o suficiente para suprir essa necessidade.
Por esses motivos que a manutenção da
alcalinidade é um ponto crítico para o desenvolvimento de corais em
aquários marinhos. Na falta desse suplemento, a alcalinidade rapidamente
cai devido ao seu rápido aproveitamento no sistema. Alguns aquaristas
mantém os níveis de alcalinidade acima do normal desde que não seja um
valor muito acima pois poderão acelerar a precipitação do cálcio.
Recomendo uma manutenção da alcalinidade entre 2,5 a 4 meq (7-11dKH,
125-200ppm CaCO3).
Níveis de alcalinidade acima do normal na
água do mar contribuem para precipitação de carbonato de cálcio em
áreas próximas a objetos como aquecedores e impellers de bombas. Essa
precipitação causa desperdício de cálcio e alcalinidade que o aquarista
suplementa assim como aumenta a necessidade de manutenções nos
equipamentos já que com o carbonato de cálcio acumulado, aquecedores
irão trabalhar mais e bombas poderão travar prejudicando assim o
sistema. Quando há uma elevação considerável da alcalinidade, esse
excesso levará a uma queda considerável do cálcio.
Para uma rápida correção da alcalinidade do sistema, o aquarista poderá utilizar bicarbonato de sódio ou carbonato de sódio.
Salinidade:
Há diversas maneiras de se medir a
salinidade de uma água como através de sondas eletrônicas, densímetros e
refratômetros. Eles basicamente medem valores da densidade específica,
salinidade (ppt) ou condutividade (mS por cm).
Para uma referência, o níveis de
salinidade nos recifes de corais é de 35ppt o que corresponde a 1.0264
de densidade específica e 53mS por cm de condutividade.
Outros trabalhos publicados anteriormente
descreve os cuidados com o preparo da água de reposição e como usar um
refratômetro, vale a pena ler.
Temperatura:
A temperatura interfere nos habitantes do
aquário de diversas maneiras. Primeiro e mais conhecido é que a medida
que a temperatura aumenta, o metabolismo do animal irá aumentar também.
Consequentemente irão consumir maior quantidade de oxigênio, dióxido de
carbono, nutrientes, cálcio, alcalinidade. Esse aumento do metabolismo
poderá aumentar o crescimento dos organismos assim como poderá causar a
morte.
Outro ponto importante com relação a
temperatura, são os aspectos químicos do aquário. A solubilidade de
gases dissolvidos como oxigênio e dióxido de carbono, por exemplo,
variam conforme a temperatura. Oxigênio em particular, estará menos
solúvel em ambientes com altas temperaturas.
Durante um funcionamento normal de um
sistema, o nível de oxigênio e a taxa de metabolismo do habitantes não
oferecem problemas mas durante uma queda de energia, o oxigênio
dissolvido poderá rapidamente ser consumido, a medida que a temperatura
sobe organismos como as Zooxantellas (algas que vivem em simbiose com
algumas espécies de corais) irão morrer. Baixas temperaturas não só
mantém níveis mais altos de oxigênio dissolvido como promove um consumo
mais lento devido ao metabolismo dos habitantes estarem mais lentos
também. A produção de amônia levará a morte dos organismos. Em baixas
temperaturas, essa produção será mais lenta. Por razões como estas
devemos manter o mais estável possível a temperatura, seja ela baixa
(24) ou alta (28).
Considerando todos os fatores, esse guia estabelece uma faixa bem larga de temperaturas compreendida entre 24 a 28 graus C.
pH:
Aquaristas gastam um bom tempo tentando
resolver os problemas relacionados com pH. Alguns desses esforços são
certamente justificados já que problema com pH podem levar a problemas
de saúde dos animais. Em muitos casos, o problema está em medir o pH ou a
sua interpretação.
Vários fatores tornam importante o monitoramento do pH de um aquário
marinho. Uma delas é a de que os organismos aquáticos só prosperam m uma
faixa de pH específica, que varia de organismo para organismo. Por
conta disso, é difícil definir uma valor de pH específica “ideal” para
os aquários marinhos pois isso é uma particularidade de cada organismo.
Mesmo o pH na água do mar (8,0-8,3) pode ser inadequada para algumas
criaturas, porém, é comprovado há mais de oitenta anos que os diferentes
níveis de pH da água do mar (até 7.3, por exemplo) são estressantes
para muitos peixes. Atualmente existem informações sobre pH ideal para
muitos organismos, mas esses dados são totalmente inadequados para
manutenção em aquários por conta da sua grande variedade de organismos
que habitam.Além disso, o efeito do pH sobre os organismos podem ser diretos ou indiretos. A toxicidade de metais como cobre e níquel para alguns organismos do aquário, como mysids e anfípodes, é conhecido por causado pela variação do pH. A faixa de pH aceitável de um aquário pode variar quando comparado a outro aquário, mesmo que contenham os mesmos organismos, mas possuem concentrações diferentes de metais.
Alterações no pH, no entanto, não substancialmente o impacto de alguns processos fundamentais que ocorrem em muitos organismos marinhos. Um destes processos é a calcificação, ou deposição de esqueletos de carbonato de cálcio, tal fundamento é extremamente dependente de uma boa manutenção do pH do meio alterando a sua velocidade de acordo com as variações, se o pH cai o a calcificação é retardada. Usando esse tipo de informação, juntamente com a experiência integrada de muitos aquaristas, podemos traçar algumas orientações sobre o que é uma faixa de pH aceitável para aquários marinhos, e quais os valores limites.
A faixa de pH aceitável para aquários marinhos é uma opinião e não um fato claramente definido, e certamente irá variar de acordo com a opinião de cada um. Esse intervalo também pode ser bastante diferente da “faixa” ideal. Justificando o que é ótimo, porém, é muito mais problemático do que justificando o que é simplesmente aceitável, por isso vamos concentrarmos sobre esta última. Como objetivo, sugiro que o pH da água do mar, esteja em 8,2ppm, apesar, de existirem aquários marinhos que podem claramente ter sucesso em uma ampla gama de valores de pH. Na minha opinião, o intervalo de pH entre 7,8-8,5 é uma faixa aceitável para aquários marinhos, com várias advertências. São eles:
Que a alcalinidade seja de pelo menos 2,5 meq / L e, de preferência superior no extremo inferior dessa faixa de pH. Esta informação é baseada pelo fato de que muitos aquários operam de forma bastante eficaz na faixa de pH 7,8-8,0, e que a maioria dos melhores exemplos destes tipos de aquários utilizam reatores de cálcio que, embora tendendo a diminuir o pH , mantem a alcalinidade bastante elevada (igual ou superior a 3 meq / L.). Neste caso, os problemas associados com calcificação a estes valores pH mais baixo pode ser compensado pela maior alcalinidade.
Que o nível de cálcio esteja em pelo menos 400 ppm. Calcificação se torna mais difícil, com a queda do pH e do cálcio. Não é recomendável elevar pH, alcalinidade, cálcio , ao mesmo tempo pois se o pH está baixo e não podem ser facilmente alterados (como pode ser o caso de um aquário com um reator de cálcio), certifique-se que o nível de cálcio esteja normal (400-450 ppm).
Da mesma forma, um dos problemas com pH elevado (acima de 8,2 em qualquer lugar, mas cada vez mais problemático a cada aumento desse valor) é a precipitação de carbonato de cálcio livre, resultando em uma queda de cálcio e alcalinidade, e o entupimento dos aquecedores e bomba. Se você elevar o pH para 8,4 ou mais (como muitas vezes acontece quando se utiliza hidróxido de cálcio), certifique-se que tanto o cálcio e os níveis de alcalinidade serão adequadamente mantidos (ou seja, nem muito baixo, inibindo a calcificação biológica, nem muito alto, causando a precipitação excessiva abióticos sobre os equipamentos).
Picos para cima são menos nocivos do que picos para baixo.
Magnésio:
A fundamental importância do magnésio é a
sua interação com o cálcio e o equilíbrio da alcalinidade nos aquários
marinhos. A água do mar e água do aquário de um reef são sempre super
saturado com carbonato de cálcio. Ou seja, a concentração de cálcio e
carbonatos excedem a quantidade que a água pode manter em equilíbrio.
Como pode ser isso? A resposta está no magnésio. Sempre que o carbonato
de cálcio começa a precipitar, o magnésio se liga a superfície dos
cristais de carbonato de cálcio. O magnésio reage quelando e assim
inativando essa precipitação, tornando-os incapazes de atrair mais
carbonato de cálcio e, portanto, parando a precipitação. Sem o magnésio,
a precipitação de carbonato de cálcio aumentaria provavelmente o
suficiente para inviabilizar a manutenção de cálcio e alcalinidade em
níveis naturais.
Por esta razão, a manutenção do magnésio em: ~ 1.285 ppm. Para fins
práticos, 1250-1350 ppm é o ideal, e níveis pouco fora desse intervalo
(1200-1400 ppm) são aceitáveis. Não recomendo a elevação de mais do que
100ppm de magnésio por dia, no caso do suplemento de magnésio conter
impurezas. Se você precisar elevar mais do que esse valor, recomenda-se
suplementar gradualmente dia à dia, evitando assim um possível acúmulo
de impurezas.Um aquário de corais e algas calcárias pode esgotar o magnésio por incorporação em seus esqueletos de carbonato de cálcio. Muitos métodos de suplementação de cálcio e alcalinidade não conseguem manter o magnésio em um nível normal. Hidróxido de cálcio na sua forma líquida (kalkwasser), em particular, é bastante deficiente em magnésio. Por conta disso, o magnésio deve ser medido, frequentemente, principalmente se há dificuldades de manter os níveis de cálcio e alcalinidade estáveis. Aquários onde há excesso de precipitação de carbonato de cálcio sobre os objetos, tais como aquecedores e bombas podem ocasionar em níveis baixos de magnésio (com pH elevado, cálcio e alcalinidade).
Fosfato:
A forma mais simples “do fósforo em aquários marinhos é sob a forma de ortofosfato inorgânico (H3PO4, H2PO4, HPO4 – e PO4 — são todas as formas de ortofosfato). Ortofosfato é a forma do fósforo mais medida nos testes disponíveis no mercado. Também está presente na água do mar, embora outras formas estão presentes também. Sua concentração na água do mar varia muito de lugar para lugar, e também com a profundidade e com o período do dia. Nas águas mais rasas há uma escassez desse elemento em relação as águas mais profundas, devido às atividades biológicas na superfícies que consomem o fosfato e associam em seus organismos. Tipicamente as concentrações de fosfato na superfície dos oceanos são muito baixos, às vezes tão baixo quanto 0,005 ppm.
Em ambientes onde não há o consumo do fosfato para reduzir seu nível, ocorrerá o seu acúmulo. Nos aquários marinhos, o principal porta de entrada é através dos alimentos, mas também pode entrar através de água doce com filtragem deficiente e também através de alguns suplementos de cálcio e alcalinidade.
Quando houver o aumento do fosfato acima dos níveis recomendados, o fosfato poderá causar dois problemas. Um deles é a inibição da calcificação. Ou seja, ele pode reduzir a taxa metabólica de corais e algas calcárias para a construção de suas estruturas.
Fosfato também pode ser um nutriente limitante para o crescimento de algas. Se houver acúmulo de fosfato, o crescimento das algas poderá se tornar algo incontrolável. Em concentrações inferiores a cerca de 0,03 ppm, a taxa de crescimento de muitas espécies de fitoplâncton são mínimas já que dependem da concentração de. Assim, a manutenção de níveis baixos de fosfato contribui para o controle no crescimento das algas.
Por estas razões, o fosfato deve ser
mantido abaixo de 0,03 ppm. Mantendo-se abaixo de 0,01 ppm trará
benefícios substanciais, isso é possível através da prática de
exportação desse nutriente. A melhor maneira de manter os baixos níveis
de fosfato no aquário normal é através do cultivo e poda de macroalgas
ou outros organismos de metabolismo, utilizando alimentos com baixo
nível de fosfato ou controlando a super alimentação, uso de skimmers
eficientes, utilizando resinas removedoras de fosfato , especialmente
aquelas que são à base de ferro (que são sempre marrom ou preta).
Amônia:
Amônia (NH3) é excretada por todos os
animais e alguns outros habitantes do aquário. Infelizmente, é muito
tóxico para os animais, embora não seja tóxico para determinados
organismos, tais como algumas espécies de algas que consomem
prontamente. Peixes não são os únicos animais que são prejudicados pela
amônia, e até mesmo algumas algas, como o fitoplâncton pyriformis
Nephroselmis, são prejudicados ate mesmo em concentrações de 0,1 ppm
amônia.
Num aquário equilibrado, a amônia produzida é geralmente consumida
rapidamente. Macroalgas utilizam para síntese de proteínas, DNA e outros
compostos que contêm nitrogênio. Bactérias também metabolizam e
convertem para nitrito, nitrato, nitrogênio e gás (o famoso ciclo do
nitrogênio). Todos estes compostos são muito menos tóxico do que a
amônia (ao menos para os peixes), num sistema sob condições normais, a
amônia sofre reação rapidamente e não há nenhum prejuízo ao meio.Sob certas condições, no entanto, a amônia pode ser uma preocupação. Durante a instalação inicial de um aquário, ou quando a rocha viva ou areia nova é adicionada, uma abundância de amônia pode ser produzida, que os mecanismos disponíveis não pode desintoxicar rapidamente o suficiente. Nestas circunstâncias, os peixes estão em grande risco. níveis de amônia de 0,2 ppm pode ser perigoso para peixes. Nesses casos, os peixes e invertebrados devem ser removidos para uma água mais limpa, ou o aquário tratados com um produto de amônia vinculativos, tais como Amquel.
Muitos aquaristas confundem: amônia e a forma menos tóxica: amônio. Estas duas formas se auto-convertem muito rapidamente (muitas vezes por segundo), assim, para muitos propósitos, não são substâncias distintas. Elas estão relacionadas com a reação ácido-base mostrado a seguir:
NH3 + H+ <–> à NH4+
Amônia + íon de hidrogênio (ácido) <–> íons de amônio
A única razão de interpretarem que amônio seja menos tóxico do que a
amônia é que, sendo uma molécula carregada, enfrenta maior dificuldade
para atravessar as brânquias dos peixes e entra em sua circulação
sanguínea do que a amônia, que atravessa facilmente através das
membranas branquiais e rapidamente entra na corrente sanguínea.Em aquários com níveis mais elevados de pH, que contêm menos H +, mais da amônia total será sob a forma NH3. Com isso, a toxicidade (amônia) de uma solução aumenta a medida que há um aumento do pH. Isso é importante em áreas como transporte de pescado, onde a amônia pode construir a níveis tóxicos.
Detalhes e Recomendações: Outros parâmetros.
Silica:
Sílica levanta duas questões:
Se diatomáceas são um problema em um
aquário equilibrado, há indícios de existência de sílica solúvel,
especialmente originada da água da torneira. Nesse caso, purificando a
água da torneira, provavelmente resolverá o problema. Em tal situação,
os testes não podem revelar níveis elevados de sílica, porque as
diatomáceas podem utilizá-las tão rapidamente quanto entra no aquário.
Se diatomáceas não são um problema, então sugiro que muitos
aquaristas devem realizar a administração de sílica solúvel. Por que eu
iria recomendar dosar esse elemento? Em grande parte porque as criaturas
nos nossos aquários utilizam sílica, as concentrações em aquários estão
há níveis muito reduzidos quando comparados aos níveis dos recifes e,
conseqüentemente, as esponjas, moluscos, e diatomáceas que vivem nestes
aquários pode não estar recebendo sílica suficiente para se
desenvolverem.Sugiro a administração da solução de silicato de sódio, pois é uma forma facilmente solúvel de sílica. Eu dose um grau maior de solução de silicato de sódio (vidro d´agua), que é muito barato.
Baseado na minha experiência de
administração, os aquaristas estarão seguros realizando dosagens de 1
ppm SiO2 uma vez a cada 1-2 semanas. Esta é baseada no fato de que o meu
aquário consome essa quantidade em menos de quatro dias sem qualquer
tipo de “reação” ruim “. Claro, não há nada de errado iniciar com um
décimo da dosagem e, gradualmente, ir aumentando. Se você obter
diatomáceas demais, apenas diminua a administração. Eu suponho que
todos os SiO2 que eu adicionei ao meu aquário tem sido utilizado por
diversos organismos (esponjas, diatomáceas, etc), mas talvez eu tenha
mais esponjas do que outros aquaristas. Conseqüentemente, as diatomáceas
podem ser uma maior preocupação em alguns aquários que no meu.
Gostaria também de aconselhar ocasionalmente medir a concentração de
sílica solúvel na água, caso a demanda em seu aquário é substancialmente
menor do que no meu. Se a concentração começou a subir acima de 3 ppm
SiO2, mesmo na ausência de diatomáceas, eu provavelmente reduziria a
taxa de administração uma vez que está próximo da concentração máxima da
superfície do mar que sempre contém.
Iodo:
Atualmente eu não doso iodo em meu
aquário, e não recomendo que os outros façam essa suplementação. Dosar
iodo é muito mais complicado do que outros suplementos devido ao seu
grande número de diferentes formas naturalmente existente, o número de
diferentes formas que os aquaristas dosam na verdade, o fato de que
todas essas formas podem se auto interagirem em aquários marinhos, e ao
fato de que os testes disponíveis detectam apenas um subconjunto das
formas totais presentes. Esta complexidade, aliada ao fato de que não há
nenhum trabalho onde prova a real necessidade dessa substancia em um
aquário marinho.
Por estas razões, eu recomendo para
aquaristas NÃO tentar manter a concentração de iodo específicos com uso
de suplementação e testes.
Iodo no oceano existe uma grande variedade de formas, tanto orgânicos
e inorgânicos, e os ciclos de iodo entre estes vários compostos são
muito complexos e ainda uma área de investigação e muita pesquisa sendo
realizada. A natureza de iodo inorgânico nos oceanos tem sido estudado
por décadas. As duas formas predominantes são iodato (IO3) e iodeto (I).
Juntas, essas duas espécies de iodo geralmente somam cerca de 0,06 ppm
de iodo total, mas os valores relatados variam pelo fato de serem duas
substancias. Na superfície do mar iodato geralmente domina, com valores
típicos na faixa de 0,04-0,06 ppm de iodo. Do mesmo modo, o iodeto está
geralmente presente em baixas concentrações, geralmente ,01-0,02 iodo
ppm.Formas orgânicas de iodo são algumas em que o átomo de iodo está covalentemente ligado a um átomo de carbono, como o iodeto de metila, CH3I. A concentração dessas formas orgânicas (dos quais existem muitas moléculas diferentes) só agora estão a ser reconhecida por oceanógrafos. Em algumas áreas costeiras, as formas orgânicas podem incluir até 40% do iodo total, tantos relatos anteriores de níveis insignificantes de compostos de iodo orgânico podem estar incorretos.
Os organismos primários em aquários marinhos que fazem “uso” do iodo, pelo menos na medida em que são conhecidas na literatura científica, são as algas (micro e macro). Minhas experiências com Caulerpa racemosa e Chaetomorpha sp. sugerem que a adição de iodeto de não aumentam a taxa de crescimento destas algas, que são comumente usadas em refúgios.
Finalmente, para aqueles interessados na administração de iodo, sugiro que o iodeto seja a forma mais adequada para a administração. Iodeto é mais facilmente utilizada por alguns organismos que é iodato, e é detectada por ambos os testes de iodo atualmente disponíveis (e SeaChem Salifert).
Nitrato:
O nitrato é um íon que há muito condenado
por aquaristas. As formas de nitrogênio que são encontrados nos
alimentos, e podem em muitos aquários, elevar os níveis tornando difícil
a manutenção dos níveis naturais. Uma ou duas décadas atrás, muitos
aquaristas realizavam mudanças de água para redução de nitrato como um
de seus principais objetivos. Felizmente, agora temos uma grande
variedade de maneiras para manter nitrato estável, e os aquários
modernos sofrem muito menos com picos dessa substância do que os de
antigamente.
O nitrato está freqüentemente associado com algas, e de fato o
crescimento de algas é muitas vezes estimulado por excesso de
nutrientes, incluindo o nitrato. Outras pragas aquário potenciais, tais
como dinoflagelados, também são estimulados por excesso de nitratos e
outros nutrientes. Nitrato em si não é particularmente tóxico aos níveis
normalmente encontrados em aquários, pelo menos como tem sido até agora
conhecido na literatura científica. No entanto, os níveis elevados de
nitrato pode estimular excessivamente o crescimento das zooxantelas, que
por sua vez, pode realmente diminuir a taxa de crescimento dos corais
que vivem.Por estas razões, a maioria dos aquaristas se esforçam para manter os níveis de nitrato baixos. Um bom nível é inferior a 0,2 ppm de nitrato. Aquários marinhos podem funcionar aceitavelmente com níveis muito mais elevados de nitrato (digamos, 20 ppm), mas correm maior risco de os problemas descritos acima.
Há muitas maneiras de reduzir o nitrato, incluindo a redução da entrada no aquário de nitrogênio, aumentando a exportação de nitrogênio pelo skimmer, aumentando a exportação de nitrogênio em cultivo e poda de macroalgas, rizophoras (ou qualquer outro organismo da sua escolha), utilizando um sistema DSB (leito de areia profundo), utilizando um reator de nitrato, usando um reator de enxofre, com AZ-NO3, usando resinas removedoras de nitrato, e utilizando polímeros e compostos orgânicos de carbono.
Nitrito:
O nitrito é menos tóxico na água do mar
do que na água doce. Os peixes são normalmente capazes de sobreviver em
água salgada com mais de 100 ppm de nitrito! Enquanto nenhum
experimento mostrou toxicidade nitrito substancial em habitantes de
tanques marinhos, o nitrito não será um parâmetro importante para os
aquaristas marinhos para monitorar. O rastreamento de nitrito em um
aquário novo, no entanto, pode ser esclarecedor, mostrando os processos
bioquímicos que estão ocorrendo. Após essa etapa, esse monitoramento não
se faz necessário.
Estrôncio:
Minha recomendação é manter os níveis de
estrôncio em aquários de recifes na faixa de 5-15 ppm. Esse nível
abrange aproximadamente o nível da água do mar, de 8 ppm. Eu não
recomendo a suplementação de estrôncio por aquaristas a não ser que
tenham verificado através de testes que esse se encontrava abaixo de 5
ppm. Medição e suplementação de estrôncio não é uma atividade crítica
para a maioria dos aquaristas, e não é um exercício trivial, pois os
testes disponíveis podem ser difíceis de usar (ver abaixo).
Em alguns testes recentes, descobri que no meu aquário, sem qualquer
adição de estrôncio recentemente, o estrôncio já estavo, acima dos
níveis naturais (a 15 ppm de estrôncio, devido à elevação na mistura de
sal Instant Ocean que eu estava usando). Conseqüentemente, a adição de
um suplemento sem conhecimento do nível que se encontra não é
aconselhável. A evidência científica indica que alguns organismos
precisam de estrôncio, embora essa seja uma menoria. Alguns gastrópodes,
cefalópodes e radiolários, por exemplo, exigem estrôncio. É, no
entanto, tóxico em concentrações elevadas. Em um caso relatado, 38 ppm
de estrôncio foi o suficiente para matar uma determinada espécie de
caranguejo (maenas Carcinus) . Nenhuma evidência indica que 5-15 ppm de
estrôncio seja prejudicial a qualquer organismo marinho, embora não se
saiba quais são os níveis de estrôncio ideais. Finalmente, os relatos de
um número de aquaristas experientes sugerem que o estrôncio seja
substancialmente mantido nas mesmas concentrações como no oceano
evitando assim o comprometimento no crescimento de corais, mas este fato
não foi comprovado cientificamente.Como podemos manter os níveis de estrôncio próximo do natural? Primeiro você terá de ter um bom teste de estrôncio. Se não, o envio de uma amostra a um laboratório poderia ser uma alternativa viável para alguns aquaristas. Se o resultado esteja no intervalo 5-15 ppm, provavelmente nenhuma ação precisa ser tomada. Se o nível for superior a 15 ppm, o melhor método de redução podem ser simplesmente mudanças de água com uma mistura de sal adequada. Se os níveis de estrôncio são inferiores a 5 ppm, a adição de um suplemento de estrôncio é a solução.
De um modo geral a melhor alternativa para a manutenção do estrôncio é a realização de trocas parciais de água.
ORP:
Eu não recomendo que os aquaristas tentem “controlar” ORP.
O potencial de oxi-redução (ORP) de um aquário marinho é a medida
relativa da capacidade oxidativa da água. ORP tem sido recomendado para
aquaristas como um parâmetro importante de água, e algumas empresas
vendem produtos (equipamentos e produtos químicos) para o controle de
ORP. Muitos dos que recomendam o controle de ORP com o objetivo de
avaliar o grau de pureza da água do aquário, algo como “a saúde do
sistema”, apesar disso nunca ter sido claramente demonstrado.ORP, na sua essência, é muito, muito complicado. É talvez o assunto mais complicado de se discutir quando o assunto é aquarismo marinho. ORP envolve muitos detalhes químicos que são simplesmente desconhecidas, quer para a água do mar ou para aquários. Trata-se de processos que não estão em equilíbrio, e por isso são difíceis de compreender e prever. Ainda mais assustador é o fato que os produtos químicos que controlam ORP em um aquário pode até não ser os mesmos produtos químicos que controlam ORP em outro aquário, ou em água do mar natural.
ORP é interessante, mas complicado, artifício de verificação das propriedades da água de um aquário marinho. O ORP muitas vezes é utilizado no monitoramento de eventos súbitos do sistema. Estes eventos podem incluir morte imediata dos organismos, assim como o aumento a longo prazo nos níveis de materiais orgânicos.
Medições ORP são muito suscetíveis a
erros. Aquaristas são fortemente aconselhados a não exagerar valor
absoluto ORP, especialmente se não tiverem recentemente calibrado sua
sonda de ORP. Pelo contrário, as medições ORP são mais úteis quando se
olha para mudanças na medida ORP ao longo do tempo.
Pessoalmente acredito que com o dia a dia, o aquarista vai criando
uma experiência no monitoramento do seu sistema (um olho clínico) e
consegue detectar qualquer pequena variação, seja uma turvação, um coral
que não abriu, um cheiro. São sinais mais eficientes do que valores
subjetivos que um equipamento eletrônico nos fornece.
Boro:
A importância do boro em aquários
marinhos é um assunto não muito discutido por entusiastas, apesar do
fato de que muitas pessoas, dosam diariamente junto com suplemento
utilizado para controlar a alcalinidade. A maioria dos comentários sobre
o boro, na verdade, deriva de fabricantes que querem vendê-lo de um
modo ou outro, como um “tampão” do agente. Estas discussões,
infelizmente, quase sempre falta qualquer discussão quantitativa com
relação aos seus reais efeitos, tanto positivos como negativos. Em
geral, o boro não é um elemento importante para o controle em aquários.
Boro contribui efetivamente apenas em uma pequena fração da
capacidade de água do mar normal tamponar o pH. Parece ser um nutriente
necessário ou desejável para certos organismos, mas também é tóxico se
elevado um pouco dos níveis naturais.
Por estas razões, a minha recomendação é a
manutenção dos níveis de boro natural, cerca de 4,4 ppm. Qualquer valor
abaixo de 10 ppm é provavelmente aceitável para a maioria dos aquários.
Valores acima de 10 ppm devem ser evitados. O kit do teste de boro
Salifert é adequado para determinar os níveis de boro em aquários
marinhos.
Ferro:
O ferro é limitante para o crescimento do
fitoplâncton em algumas partes do oceano, e pode ser limitante ao
crescimento de macroalgas em aquários marinhos. Devido à sua escassez e
importância crítica, é também bastante consumido por bactérias e outros
organismos marinhos. Por isso, os aquaristas pode realizar dosagem de
ferro com o objetivo do desenvolvimento de macroalgas.
Ferro não é fácil de medir. Também não é fácil determinar qual das
suas muitas formas biodisponíveis em água salgada, e quais não são.
Consequentemente, os aquaristas não devem visar uma concentração
específica, mas deve decidir se eles querem alguma dose em tudo, e então
usar uma dose adequada daqui para frente. A razão principal está na
dosagem de ferro para macroalgas. Se você não está criando macroalgas,
então você pode não precisa de monitoramento ou suplementar ferro.Decidir quanto de ferro adicionar é bastante fácil, porque, na minha experiência, isso não parece importar muito. Presumivelmente, uma vez que você adicionar o suficiente para eliminá-lo como um nutriente limitante, ferro extra não causar dano aparente (pelo menos que eu detectei no meu aquário ou ouviram falar dos outros). Eu dose cerca de 0,1 a 0,3 mL de uma solução contendo 5 g de ferro (como 25 g de sulfato ferroso hepta-hidratado) em 250 mL de água contendo 50,7 g de citrato de sódio dihidratado. Eu doso atualmente uma vez por semana para o meu sistema com um volume total de água de cerca de 750 litros.
Desde amadores, muitos não têm acesso à
produtos químicos necessários para fazer o ferro citrato, eu aconselho a
maioria dos aquaristas obterem um suplemento de ferro comercial. Uma
série de suplementos apropriados e baratos estão disponíveis. Alguns
suplementos comerciais, como produto de Kent, combina o ferro e o
manganês, presumivelmente porque a literatura científica tem demonstrado
que o manganês também limpam fitoplâncton da coluna de água. Eu não
experimentei com manganês, mas é provavelmente aceitável para uso se um
suplemento de ferro puro não pode ser encontrado.
Eu também aconselham usar apenas suplementos de ferro que contêm
ferro quelado a uma molécula orgânica. O ferro vendido para aplicações
de água doce às vezes não é livre porque o ferro quelado é mais solúvel
em pH mais baixo de aquários de água doce. Eu evito aqueles produtos
para aplicações marítimas. Ele provavelmente vai continuar a funcionar,
como muitos dos estudos do uso da literatura científica sob a forma de
ferro livre na água do mar, mas provavelmente não tão bem, porque pode
precipitar antes de ter o sistema totalmente consumir o ferro.Nota-se que o ferro pode ser um fator limitante para muitos organismos como macroalgas. Estes podem incluir microalgas, bactérias (mesmo bactérias patogênicas) e diatomáceas. Se tais problemas surgirem, diminua ou pare com as adições de ferro
Concluindo:
Questões de químicas em aquários marinhos
são muitas vezes assustadoras para os aquaristas. Há muitos parâmetros
químicos que os aquaristas monitoram, alguns dos quais são críticos para
o sucesso, e alguns dos quais são muito menos importantes. Destes
críticos para o sucesso, somente o cálcio e a alcalinidade exigem
suplementação regular em todos os aquários marinhos, embora os outros na
Tabela 1 podem requerer monitorização. Sucesso mantendo os parâmetros
da Tabela 1 em níveis adequados deve percorrer um longo caminho para
permitir que os aquaristas obtenham sucesso, enquanto ao mesmo tempo,
garanta que os habitantes estarão saudáveis.
Boa sorte!
Randy Holmes-Farley – Reefkeeping.
Tradução e adaptação – Denis Costa