Como iniciar com um Aquário Marinho ?

O aquário marinho é com certeza um pedacinho do oceano ao alcance de nossas mãos.

Conheça as principais doenças dos peixes.

As principais doenças dos peixes

Lindo? Perigoso? Colorido? Venenoso? Exótico? Destruidor?

O peixe leão pertence à família Scorpaenidae e como tal, é um peixe venenoso.

Reprodução e Alimentação.

O Lebiste Guppy é um peixe muito fácil e legal de se ter para começar um aquário..

INFO AQUÁTICOS

A Info Aquáticos, é um site de Aquarismo com conteúdo livre, construído por Caio Filipe.

Acará Bandeira Altum



Nome: Acará Bandeira Altum 
Nome Científico: Pterophullum Altum 
Outros Nomes: Acará Altum
Família: Cichlidae
Origem: Bacia Amazônica ( Brasil e Peru )
Comportamento: Grupo
Ph: 5.0 a 6.8
Temperatura: 25 a 30 °C


Alimentação: Onívoro. Aceita rações em grânulos, flocos e alimentos vivos 

Posição No Aquário: Meio Do Aquário

Reprodução: Ovíparo. Desovam em locais planos e lisos. A fecundação ocorre quando a fêmea libera os ovos, o tempo médio da eclosão dos ovos é de 72 horas e por mais ou menos 2 dias os alevinos permaneceram no saco vitelino. Os pais fazem a segurança da prole. 

Diformismo Sexual: Não tem exceto da época da reprodução em que a papila do sexo masculino é apontada e a do sexo feminino fechada. 

Outras Informações: É um peixe alto que pode facilmente chegar os 25 e até 30cm, por isso necessita de aquários altos. Deve ser mantido em águas ácidas e moles, com baixos níveis de nitrato. Assim como discos os Altuns preferem uma iluminação menos intensa. Tamanho mínimo do aquário: 120 cm.

Tipo: Peixe de Água Doce 


Fonte: App Apeixonado 

Camarão Blue Pearl



Nome Comum em Inglês: Blue Pearl Shrimp
Nome Comum em Português: Camarão Blue Pearl (Azul Pérola)
Nome Científico: Neocaridina cf. zhangjiajiensis var. blue
Origem: Ulf Gottschalk, um criador de camarões na Alemanha
Tamanho macho/fêmea: 2,5 cm / 3 cm
Temperatura da Água: 20 – 30 ºC
Parâmetros da Água: pH 6.5 - 7.5
Taxa de reprodução: alta
Comportamento: pacífico
Dificuldade: Fácil

Introdução
Esta é uma espécie maravilhosa de se manter e sem dúvida possui uma bela coloração. Este não é um camarão de cor azul escura, é de um azul muito mais claro. Algumas pessoas sugeriram que o Camarão Blue Pearl (Azul Pérola) deveria ser chamado de “Camarão Ice Blue” (Azul Gelo) devido a coloração atraente desta espécie.

Origem
O Camarão Blue Pearl é diretamente ligado ao Camarão Snowball (Camarão Bola de Neve). Tanto o Camarão Blue Pearl quanto o Camarão Snowball foram selecionados geneticamente pelo Ulf Gottschalk na Alemanha e derivados do Neocaridina cf. zhangjiajiensis selvagem até atingirem suas respectivas cores. O Camarão Blue Pearl foi reproduzido por um longo período de tempo para vagarosamente expor a coloração azul. Este processo é bem tedioso além de consumir bastante tempo, então devemos apreciar bastante esta espécie assim como o trabalho de seu criador.

Reprodução
A reprodução acontece a cada 2 meses, eles carregam os ovos por aproximadamente 3 semanas. O tempo de formação de cada geração é de aproximadamente 3-5 meses, dependendo da temperatura, pois não haverá reprodução se a temperatura for muito baixa. Reproduzir o Camarão Blue Pearl é muito fácil desde que a água do aquário esteja limpa e não em condições inadequadas; se esta espécie estiver feliz e saudável se reproduzirá rapidamente, quase tão rápido quanto o Camarão Red Cherry. O Camarão Blue Pearl requer, virtualmente, exatamente as mesmas condições que o Camarão Red Cherry , Camarão Amarelo, e Camarão Snowball. Por favor lembre-se que o Camarão Blue Pearl não pode ser mantido com nenhum camarão Neocaridina senão eles vão cruzar e criar híbridos.
Lembre-se que todas as mutações de cor (resultantes de cruzamento seletivo) são reproduzidos para manter suas respectivas cores, então se fizer a reprodução entre as variações com os mesmos genes vai de encontro ao propósito até de criar os que já foram selecionados. Por favor leia o artigo "Estes Camarões Irão Cruzar Entre Si?" para maiores detalhes sobre reprodução cruzada e híbridos. Para mais informações sobre o ciclo de reprodução dos camarões de água doce, por favor leia o artigo A reprodução do camarão de água doce no aquário.

Aparência
Alguns dos Camarões Blue Pearl apresentarão pontos vermelhos ao longo do corpo, isto acontece por conta da coloração azul não ter se fixado completamente na nova geração e alguma coloração vermelha oriunda da espécie selvagem ainda existir. Mas pontos vermelhos não significam que o indivíduo é um híbrido. Por favor, dê uma olhada na foto abaixo para ver um exemplo dos pontos vermelhos. Entretanto não se surpreenda sobre como sua coloração é maravilhosa se vista pessoalmente, independente de pontos vermelhos. Como a maioria dos camarões, você tem que ver o Camarão Blue Pearl pessoalmente para verdadeiramente apreciá-lo.

Alimentação
É melhor alimentar uma vez ao dia. Apenas sirva uma quantidade de comida que possa ser consumida pelos camarões em 2-3 horas no máximo. Não é bom alimentar em excesso e deixar comida por muito tempo no aquário, pois a superalimentação é uma conhecida causa de morte e pode causar variação na qualidade da água. Lembre-se que na natureza camarões são catadores, eles irão comer tudo o que encontrarem e não são acostumados a ter comida disponível o tempo todo. Deixar de alimentá-los por um ou dois dias é bom e não prejudicará esta espécie. Algumas vezes eu deixo de alimentá-los por alguns dias para que eles limpem o aquário, ajudando assim na qualidade da água.

Sexagem
Sexar o Camarão Blue Pearl é muito fácil, exatamente como outras espécies de Neocaridina como o Camarão Red Cherry, Camarão Snowball, etc. Os ovos do Camarão Blue Pearl são quase sempre acastanhados/verdes e a sela da mesma cor, típico das espécies Neocaridina. Nas fotos abaixo você pode ver como o macho é menor, possui cor azul menos intensa, e o ventre é uma linha reta sem a forma curva. Fêmeas são muitos mais fáceis de identificar pois são maiores que os machos, tem uma cor azul mais escura, além de ter o ventre curvo.

Parâmetros da água
O Camarão Blue Pearl prefere água levemente alcalina com dureza média-alta, mas são como outros da espécie Neocaridina que são facilmente adaptáveis a várias condições. A temperatura pode variar entre 20°C e 30°C. Tenha certeza que tem oxigênio suficiente dissolvido na água caso a temperatura esteja alta.
O mais importante é a filtragem biológica eficiente, com a manutenção dos parâmetros de amônia sempre zerados

Além disso, não toleram o Cobre. Portanto, evite produtos que possuam esse elemento químico.
Por exigirem uma filtragem biológica eficiente, sugerimos o uso de cerâmicas biológicas de qualidade e mídias de filtragem químicas também de boa procedência. Indicamos os produtos da seachem matrix e purigem. Removedores de amônia também são úteis.

Fonte: Camila Barduco - Aquapaisagismo - Shrimp Brasil
By: CJPM - AquarioXPG

Arco-Íris Neon




Nome Popular: Arco-Íris Neon
Nome Científico: Melanotaenia praecox
Tamanho adulto: 6 cm
Temperatura da água:
22º – 28º C
PH
: 7.0 a 7.5

Características:
Como todos os peixes do arco-íris, esses peixes têm duas barbatanas dorsais, mas como a maioria dos arco-íris , a dorsal de separação é pouco perceptível como uma destas barbatanas é muito pequena. A Neon  possui uma cor metálica azulada e possui nadadeiras vermelhas. Já as fêmeas suas barbatanas são menos avermelhadas do que os machos , muitas vezes suas barbatanas são a amarelo-alaranjado e são menos coloridos do que os machos.

Alimentação:
São onívoros e comem de tudo um pouco, rações em flocos, em granulos, alimento vivo como artêmia salina, tubifex.

Reprodução
Como todos os Arco-Íris devem ser mantidos na proporção de 2 machos para 3 fêmeas. Os melhores parâmetros para incitar a a reprodução são: temperatura em torno dos 27º C, pH em torno de 7.0 e com uma dureza total menor que 10 dGH. Mantenha eles separados de outros peixes além deles mesmos. Sua desova ocorre geralmente pela manhã. Em seu habitat, o ciclo reprodutivo se inicia em outubro e termina em dezembro. A fêmea colocará entre 20 e 50 ovos por dia, que ficarão aderidos nas raízes de plantas flutuantes como musgos,cabombas entre outras . A eclosão de seus ovos se dará entre o sétimo e oitavo dia, sendo sua alimentação fundamentalmente carnívora nas primeiras etapas de desenvolvimento.

Fontes: Melhor Peixe e Info Aquáticos

Novo Tubarão-gato ‘Mandarim’


Reef Builders – O Tubarão-gato Mandarim é uma n̶o̶v̶a espécie extraordinária de tubarão que acaba de ser coletada no norte das Filipinas. O incrível formato do “tubarão-gato” tem uma estranha semelhança com o amado Mandarim Goby e nós nunca vimos um tubarão tão bonito que nos fez querer ter um grande tanque de tubarões.
Hemitriakis complicofasciata
Para ser bem honesto, tivemos uma compreensão muito simples da taxonomia do tubarão antes de vermos as primeiras fotos, mas observando um padrão tão sensacional em uma espécie de tubarão anão nos motivou a mergulhar em seu habitat e tentar descobrir o que este peixe exatamente é. Após vários dias de investigação, agora estamos infinitamente mais conclusivos nas especificidades de várias famílias diferentes de tubarões, e tiramos algumas conclusões sobre o nosso amigo tubarão magnificamente modelado aqui.
Para começar, o tubarão-gato mandarim não é um “tubarão-gato’’em tudo, mas pertence a um pequeno grupo de elasmobrânquios conhecido como tubarões-gato “finback”. Os”Finbacks” incluem um pequeno número de espécies que povoam profundezas e pertencem à família Proscylliidae. Enquanto isso, os “verdadeiros” tubarões-gato pertencem à família Scyliorhinidae e incluem mais de 150 espécies.
Tanto o Finback e os verdadeiros tubarões-gato são geralmente do mesmo habitat e têm tamanhos pequenos quando adultos de 90cm ou menos, mas há uma maneira muito fácil de distinguir os dois grupos. Verdadeiros tubarões-gato têm uma primeira nadadeira dorsal que se posiciona bem atrás das nadadeiras pélvicas, ou diretamente sobre elas, enquanto os tubarões-gato “finback” têm nadadeiras dorsais mais altas, com a primeira nadadeira dorsal bem acima das nadadeiras pélvicas, quase à margem. Esta característica dos tubarões “finback” está em plena exibição em uma espécie em exposição que temos aqui ilustradas.
Ocellate topeshark
Ocellate topeshark
Existem apenas seis espécies reconhecidas na família Proscylliidae, com três gêneros contendo espécies conhecidas como o tubarão-gato “Magnificent” e tubarão-gato “Harlequim”, mas nenhuma delas pode competir com a graciosidade e beleza da espécie em foco hoje. As espécies mais semelhantes de tubarões são do gênero Proscyllium cujos juvenis compartilham algumas semelhanças no padrão, mas significativamente diferente o suficiente para catalogarmos o mandarim como uma nova espécie.
O tubarão-gato Mandarim“Finback” foi coletado na região de Santa Ana no Norte das Filipinas por pescadores empregados pela RVS fish world. Ele foi acidentalmente pescado com linha e anzol e trazido à superfície a partir de uma profundidade entre 48 e 120 metros de profundidade, mas com cuidado foi retirado ao longo de 18 horas! Várias espécies foram capturadas pelos pescadores para comer ou vender em mercados de peixes locais, mas pelo menos um indivíduo sobreviveu à longa subida para a superfície.
Mandarin Finback
Uma excelente foto do perfil do novo Tubarão-gato “Finback”Mandarin.
Proscyllium habereri
O muito semelhante ao Proscyllium habereri. (Créditos Aquaworld Orai)
O novo tubarão-gato agora está vivo e bem na principal estação de exportação de RVS fish world onde ele está sendo observado e condicionado para a vida do aquário. O que torna o tubarão de gato Mandarim particularmente interessante é o seu tamanho adulto pequeno e a possibilidade de reprodução desses peixes em cativeiro.
Espécies de Proscyllium tem um tamanho máximo de 65cm ou cerca de apenas 60cm, mas seu tamanho delgado dá pouquíssima massa para estes peixes, tornando-os espécies perfeitas para aquários. O gênero ainda não foi criado em cativeiro, mas desde que os tubarões são fáceis de se reproduzir e muitas outras espécies menores de tubarões foram criados em cativeiro, há uma possibilidade real de que um indivíduo poder adquirir um parceiro e começar seu próprio programa de criação de Proscyllium sp.“Mandarin”.
Proscyllium sp. Mandarin
Mas nós estamos nos superando aqui, e com este artigo aumentamos nossa ansiedade para saber mais sobre este grupo muito interessante de pequenos tubarões bentônicos. Nunca vimos nada como o tubarão-gato Mandarim, mas vamos acompanhar esse primeiro indivíduo para ver como sua saga se desenrola no mundo dos aquários.
Tubarão Proscyllium habereri
O exuberante tubarão-gato, Proscyllium habereri, tem um formato do corpo similar ao descoberto tubarão-gato Mandarim. (Créditos: BenthicSharks.ca)
Algumas imagens mostraram claramente a boca e barriga desta espécie de tubarão exuberante, e temos confirmado uma identificação positiva para este tubarão, que é uma espécie conhecida. Hemitriakis complicofasciata é uma espécie pouca conhecida de tubarões que só recentemente foi descrita em 2004, com um intervalo de distribuição que se sobrepõe bem com a região norte das Filipinas, onde esta espécie foi capturada. Hemitriakis c. também é conhecida como o Ocellate topeshark, ainda atinge apenas o tamanho modesto de 80cm. As características neste tubarão juvenil deve mudar e desaparecer à medida que cresce até a idade adulta, mas o grau em que as mudanças gerais ocorrem na aparência é atualmente desconhecida.
Tubarão-gato Mandarim

Fonte: Aquaa3 

Aphyosemion australe



Nome Científico: Aphyosemion australe

Origem: África Ocidental e florestas tropicais do Gabão.

Dimorfismo Sexual: Os machos são mais coloridos que as fêmeas e possuem nadadeiras dorsal, caudal e anal mais longas.
As fêmeas, geralmente são cinza-claro, menores que os machos e possuem as nadadeiras transparentes.

Comportamento / Sociabilidade: Um pouco tímidos, mas com o tempo, aproximam-se para receber comida. Excepcionalmente belos, coloridos. Podem ser o "primeiro killie" para quem estiver iniciando com eles. Trata-se de uma espécie de fácil manutenção. É o mais difundido entre os aquaristas no mundo inteiro e um dos poucos que possui um nome popular: cauda de lira. Exploram todo o aquário sem preferência por superfície, meio ou fundo. Gostam de aquários plantados, com rochas e raízes. Necessitam de pouca luz direta. Podem ser mantidos em aquários comunitários.

Reprodução: O Aphyosemion australe é um peixe ovíparo de fácil reprodução. Melhor se o pH estiver entre 6.2 e 6.8, dureza de 2 a 6 dH e temperatura no intervalo 23-25 ° C. Um macho para cada duas ou três fêmeas. Alternativas para reprodução podem ser vistas aqui. Condicione bem as fêmeas, com alimento vivo preferencialmente, antes de as colocar para reproduzir. Há quem prefira manter as fêmeas separadas, por duas ou três semanas, em condicionamento, somente então as colocando com o macho. Dessa forma, a desova é concentrada e os filhotes terão um desenvolvimento mais homogêneo, facilitando os cuidados. Mas, também é possível manter o casal ou trio reunidos permanentemente, retirando as bruxinhas regularmente, em intervalos de no máximo 10 dias. Não há indicação de que as fêmeas, individualmente, se tornem mais produtivas em casais ou em trios. Os ovos eclodem em 10 a 12 dias e os alevinos atingem a maturidade sexual em aproximadamente 6 meses. Nos primeiros dias se alimentam de infusórios e paramecium; nos demais aceitam micro vermes, verme do vinagre, cistos de artêmia sem casca e para um crescimento rápido e saudável é recomendado o uso de náuplios de artêmia.

Temperatura: 21º a 25ºC.

Água: pH 5.5 a 7.0. dH 2 a 10.

Alimentação: Melhores resultados com alimentos vivos: artêmia, tubifex, enquitréias, larva do besouro do amendoim, dafnia (pulga de água), drosophilas (mosca da fruta), bloodworms, alimentos congelados. Aceita ração.

Fonte: Aqualover

Espada montezuma


                                 Espada montezuma - Xiphophorus Montezumae


Nome Popular: Espada montezuma

Nome Científico: Xiphophorus Montezumae

Origem: México

Dimorfismo Sexual: O espada macho possui o gonopódio, parece um tubinho próximo a nadadeira anal e possui tambem a famosa ''espada'' (ponta comprida saindo da parte baixa da cauda). 

Temperatura: De 25°C a 30°C. De preferência 27°C.

Água: pH 7.0 a 7.5. dH 6 a 10.

Alimentação: Tal qual os Espadas, os Espadas Montezuma são omnívoros. Aceitam muito bem uma grande variedade de comidas secas, congeladas e vivas. Ex. Rações, Tubifex, larvas de mosquito, drosófilas, artêmia salina, dáfnias, infusórios, microvermes, enquitréias, minhocas de jardim, patê, etc. Tendo em preferencia rações vegetais. 

Reprodução: Por vezes podem mudar de sexo. As fêmeas passam a machos férteis. É possível o cruzamento com os Platys. Durante a gravidez é visível nas fêmeas uma mancha escura na parte traseira do corpo.

Fonte: Aqualover



Anêmona



Anatomia

A anatomia interna das anêmonas-do-mar é muito simples: são pequenos sacos, presos ao substrato marinho por um pé adesivo, com uma coluna levando a um disco oral, mostrando a forma de pólipos.

A boca é no centro do disco, contornado por tentáculos armados com muitos cnidoblastos, que são células de defesa e também um meio de capturar presas. Cnidoblastos contém cnidae que dão nome ao filo e são uma espécie de "chicotes" também chamados nematocistos, que contêm uma pequena vesícula cheia de toxinas e um sensor; quando o sensor é tocado, ativa o "chicote" que crava na presa e injeta o veneno.O veneno é uma mistura de toxinas, incluindo neurotoxinas, que servem para paralisar a presa. O veneno é altamente tóxico para peixes e crustáceos, que são a presa natural das anémonas-do-mar. No entanto, o peixe-palhaço é imune ao veneno.Têm uma cavidade gastrovascular que funciona como um estômago, com apenas um buraco que serve de boca e de ânus, alimentos não digeridos e os resíduos são expelidos pela boca/ânus.

Anémonas têm tamanhos variados: vão de 1 cm a 2 m de diâmetro e podem ter de 10 a centenas de tentáculos.

Algumas espécies


Actinodendron arboreumActinia equinaAiptasia mutabilisAndresia parthenopeaBartholomea annulataCerianthus spCondylactis aurantiacaCondylactis gigantea,Cryptodendrum adhaesivumEntacmaea quadricolorHeteractis auroraHeteractis crispaHeteractis magnificaHeteractis maluHeteractis sebaeMacrodactyla doreensis,Pachycerianthus fimbriatusStichodactyla giganteaStichodactyla haddoniStichodactyla mertensiiUrticina felinaUrticina lofotensisUrticina piscivora.

Ciclo de vida

Os sexos das anêmonas são separados e, tanto a reprodução sexuada como a assexuada ocorrem. Na reprodução sexuada o macho solta o esperma que estimula a fêmea a soltar os óvulos e ocorre a fertilização (os óvulos e o esperma são soltados pela boca/ânus). Depois da fertilização, o zigoto se torna uma plânula que, depois de um tempo, assenta num lugar e forma uma anêmona.Também há reprodução assexuada: por fissão binária, quando a anêmona se divide em dois; por laceração, quando parte do disco de base se separa em pedaços e cria novas anêmonas e também por gemulação, quando uma nova anêmona cresce da outra.Poucas anêmonas são parasitas de outros organismos.Anêmonas tendem a ficar no mesmo lugar a vida inteira, a menos que o lugar fique muito difícil de se morar (seca prolongada) ou um predador está a atacando. No caso de ataque elas podem se soltar do substrato e nadar para outros lugares.

Protocooperação entre a anêmona-do-mar e o peixe-palhaço

O peixe-palhaço produz um muco protetor que impede que as “células urticantes”, os nematocistos, penetrem; ao se esfregar lentamente nos tentáculos de uma anêmona, o muco desta passa a combinar-se com o seu; assim a anêmona não o reconhece como uma presa e o peixe se protege de seus predadores.

Pundamilia nyererei



Nome Científico: Pundamilia nyererei

Origem: Lago Victoria.

Dimorfismo Sexual: Os machos dominantes são talvez a espécie mais bonita que já mantive. Toda a parte superior do corpo, desde a boca até à cauda, é de um vermelho bastante intenso. Os flancos são amarelo vivo, cortado por barras verticais negras. As barbatanas dorsal, anal e caudal apresentam tons de vermelho.
As fêmeas têm uma coloração entre o dourado e o castanho claro, sem grande brilho. Os alevins nascem com a cor das fêmeas. Os juvenis machos começam a ganhar tons avermelhados no dorso desde muito cedo – com pouco mais de 1 cm de comprimento.

Comportamento Sociabilidade: Espécie agressiva. Os machos dominantes estabelecem território no cimo de formações rochosas. Perseguem todos os indivíduos que invadam o seu território – incluindo fêmeas que não estejam em período de acasalamento – sendo especialmente intolerantes com peixes de coloração semelhante (avermelhada).
As fêmeas e os juvenis circulam pela coluna de água, entre os territórios dos machos. No entanto, também são agressivos: em maternidades pequenas, os alevins vão eliminando os irmãos mais fracos, desde as 2/3 semanas de vida. As fêmeas não têm qualquer problema em enfrentar outros habitantes do aquário, mesmo sendo bem maiores do que elas.

Temperatura: 22º a 28º C.

Água: pH 7.2 a 8.6. dH 15.

Alimentação: Espécie omnívora. Em estado selvagem, alimentam-se essencialmente de plankton e larvas de insectos, completando a dieta com algas.

Reprodução:Incubador bocal maternal.O ritual de acasalamento é semelhante ao dos haplochromídeos e mbunas do Lago Malawi.

Fonte: Aqualover

Peixe Telescópio



Origem: Japão Nome Científico : Carassius auratus Cores: Variadas Esse popular e exótico peixe ornamental, deve povoar aquários grandes, com outros da mesma espécie, seguindo às variedades japonesas. É bastante comum vê-los misturados com várias outras espécies onde suas nadadeiras são constantemente mordiscadas pelos outros habitantes do aquário, sem contar que, sua capacidade de locomoção é inferior à outros peixes devido ao seu formato, com isso, não se alimentam adequadamente, uma vez que não conseguem competir com outras espécies na busca por alimento.
Nome Científico: Carassius Auratus
Nome comum: Telescópio
Reino: Animalia
Filo: Chordata
Classe: Actinopterygii
Ordem: Cypriniformes
Família: Cyprinidae
Gênero: Carassius
Espécie: C. auratus
Origem: China
pH: 6,8 a 7,5
Temperamento:Pacífico, vive bem em cardumes.
Temperatura: entre 2 a 28ºC, mas a ideal fica entre 17 a 22ºC.
Variações de temperatura acima de 5ºC podem ser fatais.
Alimentação: Onívoro.
Tamanho: Até 30 cm quando criado em lagos.
Tempo de vida: Pode chegar aos 20 anos ou mais.
Em aquários vivem em torno de 10 anos.
Tamanho do aquário: Mínimo 200 litros para um casal + 35 litros para cada outro exemplar.

INFORMAÇÕES:
Popularmente conhecido como telescópio, foi um dos primeiros peixes a serem criados com a finalidade ornamental.
É o mais popular do mundo.
Os chineses e japoneses desenvolveram os diferentes tipos a partir de diversos cruzamentos, de exemplares selvagens de cor marrom-dourada.
Dispensa aquecimento artificial, pois surgiu nas águas geladas da Europa e Ásia, além de ser um peixe muito resistente, o que é ótimo para os iniciantes em aquarismo.

peixe telescópio é um peixe muito especial pelo seu aspecto físico. Apesar de que existem muitas variações dentro da espécie, o mais encontrado é o negro, conhecido também como peixe mouro negro. Possui os olhos esbugalhados, o corpo redondo e barbatana caudal dupla. É um peixe com esperança de vida entre 5 e 10 anos. Para conservá-lo, é necessário tratá-lo com uma série de cuidados e atenções. 

O peixe telescópio é muito sensível à luz e possui escassa visão, apesar de seus olhos esbugalhados. É muito propenso a adoecer com fungos nos olhos, por isso deve ser muito controlado. É um peixe que, por sua pouca vitalidade, perde a visão com o passar do tempo, podendo ficar cego muito cedo. Por isso, é conveniente cuidá-lo bem.

Deve-se ter um grande controle da água do aquário, pois não suportam as mudanças bruscas de temperatura e poderiam morrer. Igualmente, não é aconselhável submetê-los a temperaturas muito baixas. Este fator deve ser controlado muito pois poderia afetar sua vista e sua debilidade geral.

Os peixes telescópio são muito limitados para a natação, por isso o filtro do aquário não deve ser muito forte, uma vez que poderia arrastá-lo e acabar com ele.

Evite colocar no aquário qualquer elemento com arestas ou pouco flexível, já que ele poderia trombar com eles por sua falta de visão. Podem se machucar feio se isso não for controlado.

O melhor que você pode fazer é colocar plantas naturais no aquário que controlam o nitrogênio dentro dele, e além do mais são flexíveis e não machucam o peixe caso ele bata nelas.

Para os peixes telescópio é fundamental comer quantidades muito pequenas, por sua baixa capacidade estomacal. Recomenda-se, portanto, alimentá-los com muita frequência, muitas vezes ao dia, mas sempre em quantidades muito pequenas.

Acará Bandeira


Para os aquariofilistas, o acará-bandeira é um dos mais populares peixes de água doce. O gênero Pterophylum foi descrito por Heckel em 1840. Seu gênero Pterophylum é dividido em quatro espécies conhecidas: P. scalare (o bandeira popular),P. altum ( originário da bacia amazônica colombiana, possui o corpo mais achatado e alto, é exportado pela cidade de Bogotá para os Estados Unidos, Europa e Japão), e P. dumerilli e P. leopoldi, que são os mais desconhecidos pelo aquarismo mundial.
O acará-bandeira popular, Pterophylum scalare, que será discutido neste artigo, é junto com o “kinguio”, “lebiste ou guppy”, e o “betta”, um dos peixes mais comercializados no mundo inteiro. Originário da bacia amazônica, ele é hoje criado em larga escala praticamente no mundo inteiro, desde Estados Unidos, passando pela Europa, Ásia, África, Oceania e aqui no Brasil. Ele é cada vez menos, retirado do estado selvagem, pois, o custo de captura e transporte, comparado ao do acará-bandeira reproduzido em cativeiro, faz dele cada vez menos atrativo aos importadores. O formato triangular torna o bandeira, um dos peixes mais exóticos.

Variedades
Trabalhos com seleção de espécies mutantes de coloração diferente, contribuiu para a fixação de novos “tipos de bandeira”, tão diferentes do espécie selvagem que é prateado com barras negras verticais em seu corpo. Hoje podemos encontrar mais de trinta variedades no comércio, que vai desde um bandeira negro véu até um rarissimo bandeira siamês albino escama de pérola. Ele é um peixe que pode ser considerado resistente, não é muito exigente a qualidade da água e pode ser normalmente aconselhado ao iniciante do aquarismo. Sua reprodução pode ser conseguida facilmente por qualquer pessoa amadora. Basta seguir alguns parâmetros essenciais como temperatura e pH, ajustados a preferência do bandeira.

Cuidados Básicos

Aquário

O acará-bandeira pode ser considerado um peixe relativamente grande. Alguns exemplares podem atingir da ponta da nadadeira dorsal até o fim da nadadeira anal mais ou menos 30 cm de altura e não é exagero. O baixo nível de conhecimento e cuidados torna raro o crescimento completo do bandeira, que pode viver por anos e anos. Sua longevidade pode ser comparada a do acará-disco e exemplares que foram bem tratados desde pequenos podem chegar fácil a 6 anos de idade. Isto faz com que o bandeira prefira aquários de porte grande para o amadurecimento correto. É preferível não mantê-lo em aquários com menos de 45 litros. Normalmente encontramos nas lojas de aquários, à venda, bandeiras jovens que possuem em base, três a quatro meses de idade. Possuem um crescimento rápido, podendo atingir a fase adulta com oito meses de idade. O bandeira prefere aquário alto, que facilita o bom desenvolvimento de suas nadadeiras, ao contrário do “lebiste” ou “guppy” que pode ser mantido e reproduzido em águas baixas de 25 cm de altura. Gosta também de aquários bem plantados com folhas compridas e altas onde às vezes, escolhe para a postura dos ovos. Apesar de observarmos de vez em quando algumas brigas entre bandeiras, isto não chega a preocupar, pois é um comportamento normal da sua família Ciclidae, e estas normalmente acontecem por disputa de machos por alguma fêmea. Ou simplesmente uma disputa territorial. Estas brigas não chegam a machucar nenhum dos indivíduos. É preciso prestar atenção nestas brigas, pois, isto pode significar o empenho de algum casal que se formou em seu aquário, e está defendendo uma pequena área para acasalamento e desova, fato corriqueiro em aquários comunitários com vários bandeiras adultos.

Temperatura

Originário da região norte do Brasil, ele prefere temperatura alta em torno de 28 graus celcius. Porém é um peixe bastante resistente a temperaturas mais baixas, podendo conviver normalmente num aquário comunitário com temperatura de 25 graus. No caso da sua reprodução, o certo é mantê-la alta afim de estimular a desova e garantir uma boa eclosão e desenvolvimento dos filhotes. Uma temperatura alta promove um ciclo de desova curto e uma temperatura de 27 graus faz uma fêmea bem alimentada desovar a cada 8-15 dias.

Água

O bandeira é muito tolerante com a qualidade da água. Não é exigente com relação a dureza da água, sua reprodução inclusive, é obtida com sucesso em vários níveis de dureza. Ele é por natureza originário de água mole com dureza baixa, por isso aconselhamos freqüente trocas parciais de água afim de se manter o nível de dureza baixo. Eles adoram esta trocas de água que estimulam o acasalamento e desova.

pH

No caso do pH é aconselhável que seja ligeiramente ácido na faixa de 6.5 por suas preferências nativas, sendo possível mantê-lo também em água de pH neutro e ligeiramente alcalino. Uma “boa água” deve ter principalmente uma boa biologia, ser cristalina e livre de amônia, pois o bandeira como a maioria dos peixes é sensível a este elemento tóxico. Por isso é necessário um bom sistema de filtragem e manutenção da boa higiene do aquário.

Dimorfismo Sexual

O acará-bandeira possui certas diferenças entre machos e fêmeas, contrariando certas publicações antigas que o apontavam sem dimorfismo sexual. Contudo é necessário uma certa experiência e a distinção dos sexos só pode ser precisa em exemplares juvenis e adultos. Há algumas regras básicas para assegurar uma boa distinção e definição entre machos e fêmeas: * analisar somente indivíduos de até 1 ½ para 2 anos de idade, pois alguns machos velhos superalimentados podem parecer ter óvulos e fêmeas velhas que já não produzem mais óvulos podem parecer machos provocando certa dúvida. * fazer a análise sem ter alimentado-os por pelos menos quatro horas. * peixes que estejam em boa saúde e bem alimentados, pois assim a fêmea se mostrará cheia de óvulos. Normalmente os machos adultos se mostram bem maiores que as fêmeas da mesma idade, possuem às vezes a formação de um pequeno galo na testa, e são mais coloridos em algumas variedades. As fêmeas são normalmente mais gordas por causa dos óvulos, possuem o ovopositor( tubulo por onde sai os óvulos) mais proeminete, mais grosso e comprido. O macho possui orificio mais fino e bicudo. Mesmo com essas dicas, não estamos livres de algum erro de identificação, já que o acará-bandeira não possui grandes diferenças sexuais como por exemplo, o lebiste na qual os machos possuem gonopódio e as fêmeas não. Para se ter a certeza basta conferir o acasalamento de dois exemplares: observar quem está colocando os óvulos e quem está aparentemente fertilizando. Neste ponto já é identificado uma fêmea e a confirmação do outro exemplar de ser um macho está no nascimento dos alevinos que ocorre em seguida.

Alimentação

O Acará-bandeira, por ser omnívoro aceita qualquer tipo de alimento, seja ele seco ou vivo. Ele pode ser condicionado a um determinado tipo de alimento , porém o mais indicado é que haja uma boa variabilidade em sua dieta. Ele aceita de tudo: alimento industrializado em flocos, alimentos congelados como artemia, bloodworms, e patê de coração de boi com espinafre, cenoura e vitaminas, tubifex desidratado, alimentos vivos como artemias, tubifex, daphineas, larva de mosquito, bloodworms, e outros. Uma boa dieta com uma alimentação em flocos pela manhã e outra a base de alimento vivo ao entardecer é o suficiente para uma boa manutenção de seus bandeiras adultos. Para os bandeiras jovens de três a quatro meses é aconselhável mais que duas porções de alimento por dia. Eles estão numa fase de crescimento e necessitam de grandes quantidade de proteínas, fibras e vitaminas para atingir um bom tamanho de corpo, nadadeiras firmes e boa coloração. A alimentação dos filhotes recém-nascido será abordado mais adiante no item reprodução. A porção de alimento deve ser dada para que seus peixes a comam em no mínimo 10 minutos. O excesso de alimento deve ser sifonado após duas horas, para que não apodreça e polua a água do seu aquário. É melhor sempre alimentar seus peixes com pequenas porções várias vezes por dia, do que grandes porções uma ou duas vezes por dia. Hoje em dia 2003, temos a disposição uma variedade de alimentação industrializada que supera qualquer alimento vivo disponível. Elas podem variar de acordo com o tipo sendo a base de crustáceos, vegetais, com alto ou baixo teor de proteína, com omega 3, e assim por diante. Hoje posso com certeza recomendar que os nossos peixes sejam alimentado somente com ração, como fazemos com os nossos cães e gatos orientados pelos nossos veterinários.

Reprodução

O acará bandeira é um dos peixes ovíparos de água doce de mais fácil reprodução em aquário. Necessitam de algumas condições básicas para o sucesso.
As Matrizes
um bom aquário, matrizes bem alimentadas, boa temperatura e qualidade de água. Para iniciar a reprodução é preciso conseguir um bom casal. Algumas lojas de aquário vendem casais formados, e este pode ser um bom começo. Outra forma boa também é o de selecionar uma dúzia de pequenos bandeirinhas, que num período de 6 meses, e bons cuidados possuem grande possibilidade de formar um belíssimo casal. Os bandeiras podem ser adquiridos numa boa loja de sua confiança. Os bandeirinhas a serem escolhidos devem estar bem abertos, e nunca com as nadadeiras fechadas que indicam a presença de oodinium, praga muito comum, perigosa e contagiosa. Devem sempre apresentar bom apetite e boa coloração.
O Aquário
Para favorecer a formação do casal o aquário deve ser o maior possível. Para doze bandeiras um aquário de 200 litros é o suficiente. Ele deve possuir uma boa filtragem externa da água, iluminação, temperatura 28-29 ºC e pH 6.8 da água, deve possuir pedras, troncos ou plantas de folha larga onde os bandeiras gostam de desovar. Eles normalmente preferem objetos verticais como tubos e até a parede do vidro do aquário. Após vários anos de experiência com acará-bandeiras, conclui que se um casal está com vontade de acasalar e desovar, este pode ocorrer em qualquer lugar, seja ele na folha larga de uma planta, numa pedra, na parte de um tronco, no tubo do filtro biológico, no vidro do aquário, e até na mangueira de ar.
O Acasalamento
Crescidos, os bandeiras, com 7-8 meses de idade, dependendo da sua alimentação estão aptos a acasalar. Neste momento é possível vermos algumas brigas por território, ou companheiro. Quando um casal se formar, este se empenharão em defender um pequeno canto do aquário para a desova. Neste momento é hora de se tomar uma decisão. Tirar o resto dos peixes, deixando o casal neste aquário, ou transferir o jovem casal para um aquário especialmente montado para eles. Uma vez sozinhos, eles escolherão o local da desova, que normalmente é um objeto vertical, e ficarão se preparando o para o ritual da desova. É possível vê-los limpando um local por uma manhã inteira. Usando a boca eles procuram retirar qualquer sujeira, algas ou microorganismos para fazer a postura. É possível avistar também o ovopositor da fêmea já bem protuberante, em sinal da vontade de desovar. Num dado momento a fêmea começa deslizar a “barriga”, encostando o ovopositor no local escolhido e deixando pequenas fileiras de óvulos. O macho logo desliza com o mesmo movimento fertilizando-os em seguida. Alguns destes movimentos inicias são falsos e a fêmea desliza sem deixar nenhum ovo, mas após algumas repetições as fileiras de ovos começam a aparecer até atingir um total de 200 a 300 ovos, que são fertilizados pelo macho. Casais maiores e mais velhos podem gerar posturas que variam de 800 a 1000 ovos de uma só vez. Este ritual pode levar até 2 horas. Terminando, eles começam a abanar os ovos com as nadadeiras peitorais, oxigenando-os e retirando alguns ovos que fungam. Tornando-se brancos aqueles que não tenham sido fecundado. Eles ficam protegendo e limpando os ovos até se dar a eclosão, tempo que pode demorar até 48 horas dependendo da temperatura da água. Alguns casais novos e inexperientes podem devorar seus ovos no final do dia, ou ao se apagar a luz para o dia seguinte, por temerem algum perigo. Isto pode ocorrer até a terceira desova, o que é normal.
O Nascimento
No final de 48 horas é possível ver os pequenos ovos embrionados, e apartir desta hora eles começam e eclodir. Uma pequena cauda rompe a membrana e logo forma-se um emaranhado de “rabinhos” grudados e tremendo como que se quisessem nadar. O zelo dos pais pelos alevinos continua até mais ou menos o 7º dia, quando eles começam a ensaiar as pequenas “aventuras” pelo aquário. Os pais tratam logo de manter a prole unida num “bolo” de alevinos em algum canto do aquário, protegendo às vezes com certa agressividade. Os pais catam com a boca os pequenos alevinos que se separam do grupo e procuram mantê-los unidos. A pequena nuvem de alevinos rodeados pelo casal formam no aquário uma cena fantástica, premiando o aquarista com uma satisfação enorme, resultado de tanto cuidado, paciência e dedicação. A maioria dos criadores profissionais separam os ovos logo que os machos terminam de fertilizar e fazem a eclosão artificialmente. No caso do aquarista recomendo deixar que os pais cuidem dos filhotes. Isto porque acho o passeio dos filhotes com os pais um dos espetaculos mais lindos do aquarismo e porque caso você não seja um criador profissional e não tenha espaço para tantos peixes, caso os ovos sejam retirados o casal poderá logo se preparar para outra postura.
Alimento dos Alevinos
Nesta hora é preciso começar a alimentar os pequeninos alevinos. Eles podem ser alimentados com microvermes, ração líquida para ovíparos, gema de ovo em pó, mas o mais indicado que tem melhores resultado é os náuplios recém-nascidos de artêmia salina. Os cisto(ovos) de artêmia são encontrados nas principais lojas de aquário, são então colocados em água salgada com aeração para sua eclosão e após esta, coados numa peneira e colocados para o alevinos. A primeira vista, pode parecer uma fonte alimentar um pouco complicada para o aquarista, porém com uma pequena orientação do lojista, ela se torna simples e mais adequada à prole de ovíparos. Os náuplios de artemia salina são usados pela maioria dos grandes criadores do mundo inteiro, pois promovem um crescimento espetacular aos filhotes, fazendo-os dobrar de tamanho a cada semana. Nas primeiras semanas é preciso alimentá-los no mínimo três vezes ao dia, sem no entanto deixar sobrar comida no aquário. Isto pode ser perigoso, pois o excesso de alimento pode apodrecer a água e elevar a taxa de amônia, causando a morte dos pequenos filhotes. O alimento deve ser dado aos poucos e com uma lupa pode se observar a pequena barriga redonda com uma cor alaranjada, dada pela ingestão das artêmia. O excesso de alimento deve ser sifonado ao fim de 30 minutos com uma pequena mangueira de ar.
A Separação
Os pequenos filhotes crescem rapidamente e se forem bem alimentados, ao final de 30 dias já se parecem com os pais com mais ou menos 1,5 cm de diâmetro de corpo. Formam um belo cardume de “estrelinhas”, e podem ser transferidos com segurança para um outro aquário, deixando os pais novamente livres para uma nova desova. A mudança dos filhotes para um outro aquário deve ser feita com um certo cuidado: transfira pelo menos 50% da água do aquário do casal na qual eles estavam, para o novo aquário, para diminuir o choque da mudança e para auxiliar na formação da biologia deste aquário. Os outros 50% devem ser completados com uma água sem cloro, um pH neutro e de preferência com a mesma temperatura. Apartir daí, devem ser feitas trocas parciais semanalmente afim de manter o bom crescimento dos filhotes e manter a boa higiene do aquário. No fim do primeiro mês, com os filhotes já maiores, podemos iniciar a introduzir outros tipos de alimentação a base de flocos industrializados de alta qualidade. Estes alimentos secos devem possuir no mínimo 40% de proteínas em sua composição para a promoção de um bom crescimento, nesta fase muito importante dos pequenos bandeiras que vai até os 4 meses de idade. Outro fator importante é o número de filhotes por aquário. A super população causa um abaixamento rápido do pH causado pelas excreção dos peixes, portanto uma maior freqüência na troca de água deve ajudar a manter uma água limpa e saudável. Devemos manter a proporção de no mínimo 1 litro de água para cada peixe pequeno. Portanto se a ninhada for grande é preciso que ela seja dividida em vários outros aquários para não superlotarmos o mesmo, causando um atraso no crescimento dos filhotes e o aparecimento de alguma doença provocado pela baixa qualidade da água. A reprodução dos bandeiras é incrível mas só deve ser tentada por aquaristas que possuam mais espaço e disponibilidade de aquários grandes, pois do contrário, poderá ocorrer uma super população e como conseqüência uma grande quantidade de bandeirinhas com nadadeiras atrofiadas e corpo encruado.

Tipos

Hoje em dia podemos contar inúmeras variedades de bandeiras originados do bandeira selvagem. Este acará-bandeira selvagem possui corpo prateado e quatro barras verticais negras ao longo do corpo, uma que passa pelo olho, duas no meio do corpo e outra sobre o pedúnculo caudal. É um exemplar muito lindo e popular nas lojas e é chamado de bandeira comum pelos aquaristas. Apartir deste tipo originou-se por seleção e cruzamento estas variedade chamadas de artificias relacionadas abaixo:
Bandeira Marmorato
Corpo marmorizado de preto e branco.
bandeira Zebra
Possui uma barra negra a mais que o bandeira comum.
Bandeira Negro
Corpo e nadadeiras inteiramente negro.
Bandeira Ouro
Corpo amarelo dourado.
Bandeira Siamês
Corpo acizentado, nadadeiras dorsal e anal pretas, e região do opérculo avermelhada.
Bandeira Palhaço
Corpo dourado com manchas arredondadas pretas pelo corpo.
Bandeira Fantasma
Corpo branco com ou sem região do opérculo avermelhada.
Bandeira Fumaça ou Bicolor
Metade do corpo prateado e a metade posterior num tom amarronzado.
Bandeira Leopardo
Corpo prateado coberto de pequeninos pontos preto formando uma malha tigrada.
Bandeira Chocolate
Corpo com 90% de tom marrom.
Bandeira Palhaço Siamês
Corpo branco com manchas arredondadas pretas e opérculo avermelhado.
Bandeira Koi
Corpo do palhaço siamês com grande região na testa de cor amarela.
Bandeira Testa Amarela
Corpo inteiro branco com cabeça amarelada.
Bandeira Albino
Corpo amarelo ou branco com olho vermelho.
OBS:
É preciso notar que variedades fixas de bandeira não passam de 8, são cores de mutações que ocorreram durante as décadas nas reproduções com o acará bandeira e foram fixadas como uma linhagem. As outras variedades são os resultados de hibridações entre estas variedades.

Produção em Larga Escala

O bandeira por ser um peixe ornamental muito popular e prolífero induz muitas pessoas a reproduzi-lo em larga escala visando algum retorno financeiro. Mas normalmente estas pessoas o fazem ou tentam fazê-lo com base nos cálculos dos preços de varejo imaginando um certo retorno financeiro normalmente falso. Alguns item devem ser de conhecimento do criador que pensa em iniciar esta atividade. *O bandeira é um peixe relativamente fácil de reprodução, mas o aquarista deve dominar totalmente alguns aspectos como pH, dureza, temperatura, ciclo biológico, amônia, genética, incubação artificial e o mais importante, de doenças e tratamento. Eu como aquarista já presenciei enormes produções falindo pelo seguinte fato: um criador pode ser eficiente na produção de poucos peixes, mas enfrenta grandes dificuldades quando a produção atinge altas escalas, rendendo em prejuízos catastróficos. Portanto é preciso anteriormente calcular o quanto se quer produzir, pois o bandeira é um peixe que necessita de muito espaço para crescer. Para uma pessoa que more no centro da cidade grande, e que necessite de aquários para a produção, estes cálculos são importantes. Nunca pense em criar bandeiras em grandes escalas se você não tem onde colocar no mínimo 100 aquários. Outro fator importante também é o da venda. É preciso pesquisar quais atacadistas estariam dispostos a comprar seus bandeiras e a que preço. Estas são algumas precauções e que não devem ser consideradas como desestímulo, mas sim como aspectos da realidade que pode impedir alguns aquaristas venham a ter frustrações futuras, e que se devidamente superadas faz com que esse hobby continue a ser um dos mais atraente e interessante, pois é um verdadeiro mergulho em um mundo maravilhoso – o do aquarismo.

Fonte: babydog e Info Aquáticos

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